Diante dessa nova situação, é importante que o professor
possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas
formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também
construí-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de
informática dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por
ele.
GOUVÊA “O professor será mais importante do que nunca,
pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula,
no seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o
primeiro livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o
conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado.
Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção, pela
afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora também
pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em camadas, em janelas
que vão se aprofundando às nossas vistas...”
Más, para o professor apropriar-se dessa tecnologia,
devemos segundo FRÓES “mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o
uso do Laboratório de Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem.
Não se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em Informática,
mas de criar condições para que se aproprie, dentro do processo de construção de
sua competência, da utilização gradativa dos referidos recursos informatizados:
somente uma tal apropriação da utilização da tecnologia pelos educadores poderá
gerar novas possibilidades de sua utilização
educacional.”
Se um dos objetivos do uso do computador no ensino for o
de ser um agente transformador, o professor deve ser capacitado para assumir o
papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não um mero
transmissor de informações.
Mas o professor deve ser constantemente estimulado a
modificar sua ação pedagógica. Aí entra a figura do coordenador de Informática,
que está constantemente sugerindo, incentivando e mobilizando o professor. Não
basta haver um laboratório equipado e software à disposição do professor;
precisa haver o facilitador que gerencie o processo o
pedagógico.
Gabriela , achei muito boa essa sua matéria , pois fala sobre a importância do professor saber fazer bom uso da tecnologia.Muito bom! Adorei seu blog.
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